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Foto do escritorInstituto Neurologia e Sono

Sinais e sintomas da doença de Parkinson



Os sinais e sintomas da doença de Parkinson envolvem tremor, lentificação de movimentos, rigidez muscular e alteração na postura e equilíbrio.


Além disso, outros sinais e sintomas da doença de Parkinson não motores podem aparecer, como cansaço, depressão, distúrbios do sono, alteração de memória e tontura.


Por muitos anos, as atenções e tratamentos estavam todos voltados para os sinais e sintomas da doença de Parkinson motores. No entanto, os aspectos não motores também ocorrem com frequência e, muitas vezes, até mesmo precedem o aparecimento das manifestações motoras. As alterações do sono, por exemplo, podem se desenvolver vários anos antes que a doença de Parkinson seja clinicamente diagnosticada.


Em alguns casos, os sinais e sintomas da doença de Parkinson não motores levam a um aumento maior da incapacidade, quando em relação à disfunção motora.


Alterações do sono

Estudos sobre os sinais e sintomas da doença de Parkinson apontam que o distúrbio comportamental do sono REM (fase do sono em que ocorrem os sonhos), caracterizado por pesadelos onde o indivíduo grita, chora, dá socos ou pontapés, pode ser um problema anterior ao desenvolvimento da doença.


O distúrbio comportamental do sono REM também tem sido associado a outras doenças neurodegenerativas, como Atrofia do Múltiplo-Sistema (AMS) e demência, categoria que inclui o Alzheimer.


Além de eventos anormais durante o sono, dificuldades em adormecer, sono fragmentado e sonolência excessiva diurna são alguns dos sinais e sintomas da doença de Parkinson.


Os sinais e sintomas da doença de Parkinson não motores se tornam cada vez mais frequentes com o avanço da doença de Parkinson.


Depressão

Dentre os sinais e sintomas da doença de Parkinson é preciso destacar também a depressão, já que o problema acomete cerca de um terço das pessoas com a doença.

Estima-se que a depressão é a alteração não motora mais comum na doença de Parkinson. Se não tratada, chega a intensificar os outros sintomas da doença  e, consequentemente, piora a qualidade de vida do parkinsoniano. 


Diagnóstico

O diagnóstico é clínico, realizado em consultório, ou seja, baseado nos possíveis sinais e sintomas da doença de Parkinson apresentados pelo paciente.


Diante da suspeita de sinais e sintomas da doença de Parkinson é importante procurar um médico neurologista.  


O diagnóstico precoce permite instituir o tratamento dos sinais e sintomas da doença de Parkinson motores, como lentidão, tremor e rigidez, e não motores, como depressão e distúrbios do sono, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.



Dados da OMS

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 1% da população mundial acima de 65 anos tem Parkinson. No Brasil, a estimativa é de que a doença atinja mais de 200.000 brasileiros. 

A doença de Parkinson é a segunda doença neurodegenerativa mais comum na população mundial, atrás apenas da doença de Alzheimer.


Para alertar a população sobre o problema e reforçar a importância do diagnóstico precoce, foi instituído o Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson, celebrado no dia 11 de abril.

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