Um estudo publicado na revista Sleep Epidemiology revela que 65,5% dos brasileiros tem sono de má qualidade, sendo as mulheres as mais afetadas, com 10% mais chances de dormir mal em comparação aos homens.
A pesquisa, realizada por cientistas brasileiros de diversas instituições de pesquisa do estado de São Paulo, analisou parâmetros como duração (falta ou excesso), regularidade (se há interrupções durante a noite), estados (leve, profundo e REM) e a satisfação pessoal com o sono.
Os dados foram coletados entre os dias 16 e 30 de março de 2020. Os fatores de risco são maiores para os moradores do Centro-Oeste, do Sudeste e do Sul. Os habitantes da região Norte estão mais protegidos contra sono ruim, conforme o estudo.
Ser jovem está entre os fatores de risco, levando-se em conta hábitos como uso excessivo de celulares antes de dormir, consumo de café, energéticos e outros estimulantes, além de estudo e trabalho em ritmo acelerado. Outro perfil que se destaca é o da mulher jovem que vive no Centro-Oeste.
Os pesquisadores também apontam o papel irrelevante da classe socioeconômica dos voluntários nos resultados obtidos.
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